quinta-feira, junho 29, 2006
Aniversário
quarta-feira, junho 28, 2006
Divagações à roda
quinta-feira, junho 22, 2006
terça-feira, junho 20, 2006
Puro plágio...
Encontrei este post noutro blog. Achei interessante postá-lo para saber o que acham:
"Olympia sabe que uma mulher tem uma aparência muito diferente quando é feliz, quando a sua beleza emana de uma sensação de bem-estar ou de se saber profundamente amada. Até uma mulher feia atrai os olhares, se for feliz, ao passo qua a mulher mais elaboradamente penteada e coberta de jóias, parecerá apenas decorativa se não transpirar contentamento."
Anita Shreve in A Praia do Destino
Concordam?
domingo, junho 18, 2006
Perspectivas
E de todas as coisas o que fica,
E de todas as coisas o que parte,
Se nem tudo na vida glorifica
E viver nem sempre é uma arte?
De um banquete só restos de comida,
De uma festa pedaços de pessoas;
E de todas aquelas outras coisas
Já só ficam lembranças menos boas...
O olhar é que escolhe a sua cor
(Mas nem tudo na vida é uma escolha)
E fácil é fecharmo-nos na dor.
Difícil é, sei lá, ver amarelo!
Virar finalmente aquela folha
E abrir as portas do nosso castelo...
quarta-feira, junho 14, 2006
Fotoblogs... Verdadeiramente assustador!
Não, não estou a hiperbolizar. É mesmo verdadeiramente assustador. O quê? Eu explico. Hoje, durante uma das minhas muitas (demasiadas) pausas do estudo de Direito Constitucional, resolvi ir visitar uns fotoblogs de umas colegas. Quando vamos ao fotoblog podemos ter acesso aos fotoblogs favoritos da pessoa que estamos a visitar. Como (supostamente) tinha tempo e queria estupidificar mais um bocadinho resolvi ir espreitando blogs. E foi aí que me assustei. Deparei-me com fotoblogs que me deixaram chocada e alarmada. Não estou a falar de pornografia (desenganem-se mentes perversas :) porque felizmente o sistema dos fotoblogs lá vai tentando proibi-la, pelo que ouço dizer. Estou a falar de uma exploração da imagem e do corpo abusiva e deprimente que se faz nos blogs. Estou a falar de dezenas de fotos, publicadas num sítio a que toda a gente que queira pode aceder, de pessoas que devem ter a minha idade ou ser mais novas do que eu (eu, com os meus 18 anos...), que expoem fotos de uma falta de pudor inacreditável. Em poses no mínimo chocantes. Com expressões faciais e corporais excessivamente provocantes! Mas que raio de mundo humano estamos nós a criar? Que raio de mundo humano SOMOS nós? Que gigante complexo-de-qualquer-coisa leva alguém a aceitar comentários tão ordinários sobre si próprio, sobre a sua imagem? Em que é que isso nos eleva a alma ou o ego? Somos cada vez mais espremidos em padrões de sensualidade, de beleza, já esteriotipados... e deixamo-nos ir? Apagamos de vez o pudor? Pudor? que palavra é essa? Não conheço... !
Deixa-me ainda mais triste constatar que ainda por cima este tipo de fotoblog é maioritariamente de mulheres. Mulheres que se sentem indignadas com o papel diminuto que ainda têm na vida pública porque ainda se sente muito a áurea à volta da figura masculina, mas que depois se colocam a elas próprias num papel que desilude, num mero objecto a ser apreciado pelo homem. Não digo que a sensualidade não seja importante. É muito importante! Qual de nós não gosta de se sentir atraente? Mas há maneiras e maneiras de se chamar a atenção so outro sexo. E os modos de o fazer com que hoje me deparei (que já conhecia, claro. Não sou assim tão ingénua!:)Mas nunca me tinha confrontado com isso) não nos acrescentam nada... apenas nos diminuem e nos reduzem a uma metade de nós - ao corpo - escondendo ou ignorante a outra - a alma (a meu ver, muito mais interessante). Hoje entristeci-me com a realidade.
(Atenção! Não quero generalizar... conheço fotoblogs muito bons. Posso também ter soado a muito radical ou extremista... mas ainda tenho as imagens a ferver-me na cabeça... e a desilusão também)
terça-feira, junho 13, 2006
Caminhos, caminhantes e caminhadas
Para ti. Tu sabes :)
... que fazem cócegas
... que nos inibem
... que inspiram confiança
... que ralham
... que se encontram e nada dizem
... vazios
... que cantam
... que dizem muito
... que dizem mais do que é suposto :)
... explosivos
... que transbordam
... que perturbam
... que exigem
... que se encontram e se demoram (que tal para sempre?...)
(Podia dizer muito mais mas é o suficiente. Escrevi isto porque os olhares são o meu meio de comunicação preferido. Dizem mesmo muito - até demasiado! E, claro, porque o teu olhar tem um je ne sais quoi de mágico. Que me perturba... ou melhor... que se demora e me faz cócegas. É pra ti. Tu sabes. :)
sábado, junho 10, 2006
Para onde?
sexta-feira, junho 09, 2006
Politiquices...
(este foi um daqueles textos que me enviam constantemente para o e-mail e a que eu não costumo ligar. Mas vindo da pessoa que mo enviou não podia ser igual aos outros textos inúteis e ridículos (alguns deles põem a nossa vida em risco!... =) que recebo. Li, ri-me e resolvi "postar". Porque este é um dos textos que, por ser tão original, eu nunca escrevi mas gostava de ter escrito.)
Discurso de um partido político...
... ANTES DE TOMAR POSSE
Nosso partido cumpre o que promete.
Só os tolos podem crer que
não lutaremos contra a corrupção.
Porque, se há algo certo para nós, é que
a honestidade e a transparência são fundamentais.
para alcançar nossos ideais
Mostraremos que é grande estupidez crer que
as máfias continuarão no governo, como sempre.
Asseguramos sem dúvida que
a justiça social será o alvo da nossa acção.
Apesar disso, há idiotas que imaginam que
se possa governar com as manchas da velha política.
Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que
se termine com os marajás e as negociatas.
Não permitiremos de nenhum modo que
nossas crianças morram de fome.
Cumpriremos nossos propósitos mesmo que
os recursos económicos do país se esgotem.
Exerceremos o poder até que
Compreendam que
Somos a nova política.
...DEPOIS DE TOMAR POSSE
Basta ler o mesmo texto acima, DE BAIXO PARA CIMA
quinta-feira, junho 08, 2006
E até eu me senti desaparecer
terça-feira, junho 06, 2006
Um prato de ervilhas
sábado, junho 03, 2006
Advérbio de modo II
"... o mencionado problema - o problema jurídico concretamente decidendo - não é empirico-atomisticamente considerado e referencial-fundamentantemente indiferente, mas histórico-situacionalmente relevado e normativo-juridicamente intencionado."
Um verdadeiro desafio de exegese textual!
(e isto não é nada!... =)