Ó eterna maravilha do mundo! Ó gloriosa eternidade dos Homens! De século em século, teu saber Consagrado permanece escrito, Ganhando pó em bibliotecas Espalhadas por toda a Terra! Ó magnânime voz de todos nós! Ó espantosa magia das palavras! Céus, que fabuloso monumento! Pensadores, cientistas, físicos Escritores, artistas, teólogos, E todos eles mortos agora! Ó majestoso receptáculo de sabedoria, Ó esplendoroso ninho da Humanidade… Como é tanto e tão pouco o que encerras, Como é tudo e contudo é nada… Páginas e páginas de pessoas, De vida tipografada, e para quê? Ó pecaminoso saber, pecaminoso!!! Ó teoria, teoria – poesia e só teoria… Cremava os livros todos desta Terra Na magnífica pira da inutilidade Se ao sabor das cinzas da História Atingisse finalmente a Liberdade…
terça-feira, fevereiro 06, 2007
Os livros (ode à época de exames)
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