sábado, julho 01, 2006

Que pena o político ter virado peixe II...

Quis deixar o meu contributo no blog para festejar o ano de vida... mas não me sai absolutamente nada de jeito. Assim, num gesto simbólico, publico o primeiro texto que aqui se postou. Escrevi este poema há um ano... ou será que foi há dois?! Não sei. Mas como acaba por ser intemporal, cá vai. Desculpem as pessoas que já estão fartas dele! :) (até eu já estou farta dele... e deles! :) )

Pensei que o político era homem vincado
mas tirando a mascára ele é escamado!
E embora a escama esteja bem lustrada
a sua espinha está toda minada!

Abre e fecha a boca como que a discursar
mas nada produz... só bolhas de ar.
Promete e não cumpre, senhor político?
A sua memória está em estado crítico!

Atrás do perfume está o fedor
do podre, do pútrido, verdadeiro horror!
São demasiados, infestam o mar;
com medo do fundo, põem-se a boiar!

Seja cherne, dourada, sardinha ou pescada,
o político esquece, escapa, não faz nada!
É o rico peixinho que marca Portugal
e é também ele que o faz cheirar mal!

2 comentários:

Príncipe Myshkin disse...

Sinceramente divertido! Como não acompanho aqui o blogue desde o início não conhecia a peça, mas sim, imagino que é um bom texto de entrada. Os meus parabéns pelo que têm vindo a fazer ao longo deste tempo todo, e que a vossa pena doida endoideça ainda mais!

Anónimo disse...

está demais, tinha de ser a minha paixao :D
gosto muito de ti!
martinha