E é sentir a solidão do existir E é sentir que a vida muda sem saber E é ter medo de dar tudo e cair E é querer ver o mundo todo sem doer! Se eu fosse ave cumprir-me-ia num só voo Se fosse flor perfumaria o jardim Mas sendo gente não me livro deste enjoo De querer ter tudo e de só me ter a mim! Eu só queria ter um voo deslumbrante, Ou um aroma muito fora do vulgar Mas o que é mesmo, mesmo mais decepcionante É não ser ave, não ser flor e ser só gente Levar toda a vida a sentir e a pensar E assim acabar, vazia e indiferente.
sábado, outubro 29, 2005
Paradoxo
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