Quando o cansaço das coisas pesa como se carregasses o mundo, Quando os músculos da cara endurecem de tensão, Quando o lábio treme e as lágrimas se desenrolam em cascata, Quando a tua voz se cala de solidão, Quando o teu corpo dói e a tua alma chocalha lá dentro, Quando as nuvens cinzentas não deixam a janela da tua vida, Quando perdeste o teu sentido e o teu centro, Quando procuras o que não sabes incessantemente e sem fé... Lembra-te que a bússola que te habita Acabará por desvelar o teu Norte E que o mapa que os outros são de ti É o melhor companheiro de viagem.
quinta-feira, julho 06, 2006
Quando
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4 comentários:
sorri porque no teu texto tens coisas que eu já senti. porque escreveste "bússola", "mapa", "viagem". e como sabes (ou ficaste a saber ontem) são palavras que neste momento são bem bonitas para mim, que mal posso esperar que este ano inteiro de "Bússola" me leve finalmente a S. Tomé.
Obrigada, muito obrigada por este texto e pela tua ajuda ontem! (ainda que seja um pouco longe dos nossos campos, não é? mas aprendemos sempre com grupos diferentes :).
Obrigada inês! Espero que corra tudo bem em S. Tomé e que guardes essa experiência bonita naquele lugar para onde só vão as memórias que nos marcam para sempre... :-)
"E que o mapa que os outros são de ti
É o melhor companheiro de viagem."
Sublimamente belo e profundo - vou guardá-lo comigo.
Obrigada. :)
Eu também gosto de ir guardando comigo bocadinhos de coisas que encontro nos outros. Guardar comigo até onde fizer sentido e depois deixar que se transformem em memória...
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