É só o fim de um blog que teve o seu tempo, o seu espaço, a sua importância - não é o fim de mais nada! Mas que sim, que fique na blogosfera como as coisas belas nos ficam na memória e regressam, intactas, a esse espaço de prazer que é o recordar a beleza vivida (e acreditar na beleza que ainda está para vir).Curiosidade em ler esse teu novo blog, onde quer que ele esteja! Pena, eu, de já não ter tempo nem vontade de escrever num blog... Visitarei o teu, prometo! :-)Também eu senti o meu fim neste blog, também eu o escrevi mas, na altura, não quis postar o poema. Aqui fica, agora, como um acenar breve, como um até já cumplice, o último olhar dos amantes que se despedem até ao próximo momento em que estarão juntos. Até sempre, (con)vivências!!!O Fim
Caro Fernando, tencionava desrespeitar o seu desejo e deixar o seu comentário online, como todo este blog. Um comentário a um blog é, por definição, e como o próprio blog, público. Excepção feita a um comentário que desrespeite a pessoa de alguém, claro, caso em que deixa de merecer qualquer tipo de visibilidade. Não me pareceu que fosse esse o motivo por detrás do seu desejo, por isso não tencionava apagá-lo. Mas, é como diz o povo, de boas intenções está o Inferno cheio...
Agradeço, por um lado, os seus rasgados elogios aos textos jurídicos. Compreendo as suas apreciações críticas aos textos de índole mais pessoal, mas deixe-me que lhe diga que, a mim, por motivos óbvios, esses são-me mais queridos do que qualquer devaneio jurídico. E não é a adolescência bela quando olhamos para ela como algo já cumprido? A mim parece-me belo ter cristalizado pedaços da minha adolescência em textos que se prestam a releituras distanciadas, agora, quatro anos volvidos sobre o início de escritas ao sabor da pena. E depois, o blog foi sempre mais dirigido aos meus amigos, sobretudo os posts pessoais, e só por via indirecta, mas muito gratificante, a desconhecidos que aqui passassem e perdessem alguns minutos dos seus dias. Obrigada, portanto, por de alguma maneira este blog ter feito parte do seu dia-a-dia e, sobretudo, pelos ocasionais comentários jurídicos e não jurídicos aqui deixados. Votos de todos os sucessos do mundo nesse mundo jurídico que lhe é tão querido.
Confesso que o meu primeiro instinto, ao ler a réplica ao meu comentário, foi contestar ponto a ponto (contestar, mais precisamente, aclarar o sentido do comentário). Fazer isso era inócuo.
Adito apenas que para mim HÁ e DEVE haver "vida para além do Direito". É um mundo muito querido o jurídico - mas o mundo é mais. Aliás, é MUITO mais.
Pedi que o primeiro comentário não fosse comentado simplesmente porque se dirigia à autora e não ao publico da autora - o texto é dirigido ao público, o comentário ao autor.
Publicar ou não - não interessa o motivo - depende apenas do autor, daí ter pedido à autora que não o fizesse.
Claro está que respeito a tua opinião que é tão legitima como a minha. Talvez até mais acertada.
Muita sorte na tua vida, em geral, é o que desejo. Honestamente.
É estimulante ler o que escreves.
P.S. "A escritora por vezes cria um clima de intimidade com os seus leitores que o leitor não consegue dirigir-se à escritora senão tratando-a por tu". Justificação do tratamento por "tu".
3 comentários:
Caro Fernando,
tencionava desrespeitar o seu desejo e deixar o seu comentário online, como todo este blog. Um comentário a um blog é, por definição, e como o próprio blog, público. Excepção feita a um comentário que desrespeite a pessoa de alguém, claro, caso em que deixa de merecer qualquer tipo de visibilidade. Não me pareceu que fosse esse o motivo por detrás do seu desejo, por isso não tencionava apagá-lo. Mas, é como diz o povo, de boas intenções está o Inferno cheio...
Agradeço, por um lado, os seus rasgados elogios aos textos jurídicos. Compreendo as suas apreciações críticas aos textos de índole mais pessoal, mas deixe-me que lhe diga que, a mim, por motivos óbvios, esses são-me mais queridos do que qualquer devaneio jurídico. E não é a adolescência bela quando olhamos para ela como algo já cumprido? A mim parece-me belo ter cristalizado pedaços da minha adolescência em textos que se prestam a releituras distanciadas, agora, quatro anos volvidos sobre o início de escritas ao sabor da pena.
E depois, o blog foi sempre mais dirigido aos meus amigos, sobretudo os posts pessoais, e só por via indirecta, mas muito gratificante, a desconhecidos que aqui passassem e perdessem alguns minutos dos seus dias.
Obrigada, portanto, por de alguma maneira este blog ter feito parte do seu dia-a-dia e, sobretudo, pelos ocasionais comentários jurídicos e não jurídicos aqui deixados.
Votos de todos os sucessos do mundo nesse mundo jurídico que lhe é tão querido.
Até sempre,
rita
Rita,
Confesso que o meu primeiro instinto, ao ler a réplica ao meu comentário, foi contestar ponto a ponto (contestar, mais precisamente, aclarar o sentido do comentário). Fazer isso era inócuo.
Adito apenas que para mim HÁ e DEVE haver "vida para além do Direito". É um mundo muito querido o jurídico - mas o mundo é mais. Aliás, é MUITO mais.
Pedi que o primeiro comentário não fosse comentado simplesmente porque se dirigia à autora e não ao publico da autora - o texto é dirigido ao público, o comentário ao autor.
Publicar ou não - não interessa o motivo - depende apenas do autor, daí ter pedido à autora que não o fizesse.
Claro está que respeito a tua opinião que é tão legitima como a minha. Talvez até mais acertada.
Muita sorte na tua vida, em geral, é o que desejo. Honestamente.
É estimulante ler o que escreves.
P.S. "A escritora por vezes cria um clima de intimidade com os seus leitores que o leitor não consegue dirigir-se à escritora senão tratando-a por tu". Justificação do tratamento por "tu".
Foi um gosto, "até sempre".
Fernando.
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