quarta-feira, abril 05, 2006

são dias que passam... horas que vão

Sentei-me só e senti-me só.
Um vazio enorme percorria-me as veias
E enchia-me de oco... de fome... de pouco.
O vento que passava
Podia levar-me numa só lufada.
Eu deixar-me-ia ir
Em inércia consciente
Sem lutar contra nada, ninguém,
Levada de encontro a nada
Ao encontro de ninguém.
O que foi que me prendeu aqui?
onde não me sei... onde não me encontro...
Onde me perdi.

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